Filosofia Pós-Socrática
O período helenístico foi o último período da filosofia grega antiga,
marcada pela expansão do pensamento ocidental para diversas regiões da Europa.
Nesse período, as cidades gregas não mais existiam como centros políticos, pois
os filósofos acreditavam que o mundo em si representava a cidade e que eles
eram cidadãos do mundo.
Também conhecido como Filosofia Cosmopolita, esse período desprezava as
fronteiras geográficas impostas pelas sociedades com o intuito de expandir o pensamento
filosófico. Acreditavam que apesar das fronteiras, os seres humanos eram todos
componentes de uma única nação, estando ou não em territórios geográficos
diferentes. Nesse período ficaram conhecidos quatro sistemas filosóficos que
influenciaram o pensamento cristão durante muitos séculos: o estoicismo, o
epicurismo, o ceticismo e neoplatonismo. A miscigenação entre a cultura
ocidental e oriental fez com que a filosofia fosse acrescida com aspectos
místicos e religiosos.
Ceticismo
De acordo com os pensadores céticos, a dúvida deve estar sempre
presente, pois o ser humano não consegue conhecer nada de forma exata e segura.
Ao eliminar o dogmatismo e suspender as crenças, o ceticismo anula igualmente a
noção de Bem e Mal e, junto com ela, todas as oposições, desnudando-lhes o
caráter relativo.
Exemplo: esquerda e direita em relação a quê?
Epicurismo
Os epicuristas, seguidores do pensador Epicuro, defendiam que o bem era
originário da prática da virtude. O corpo e a alma não deveriam sofrer para chegar
ao prazer. Epicuro representa um esforço para libertar a alma humana de
equívocos ou de crenças sem fundamentos. A filosofia, para Epicuro, deveria
servir ao homem como instrumento de libertação e como via de acesso à
verdadeira felicidade. A felicidade consiste na serenidade de espírito. Fruto
da consciência de que é ao homem que compete conseguir o domínio de si mesmo.
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