domingo, 27 de novembro de 2016

Filosofia Pós Socrática


Filosofia Pós-Socrática

O período helenístico foi o último período da filosofia grega antiga, marcada pela expansão do pensamento ocidental para diversas regiões da Europa. Nesse período, as cidades gregas não mais existiam como centros políticos, pois os filósofos acreditavam que o mundo em si representava a cidade e que eles eram cidadãos do mundo.
Também conhecido como Filosofia Cosmopolita, esse período desprezava as fronteiras geográficas impostas pelas sociedades com o intuito de expandir o pensamento filosófico. Acreditavam que apesar das fronteiras, os seres humanos eram todos componentes de uma única nação, estando ou não em territórios geográficos diferentes. Nesse período ficaram conhecidos quatro sistemas filosóficos que influenciaram o pensamento cristão durante muitos séculos: o estoicismo, o epicurismo, o ceticismo e neoplatonismo. A miscigenação entre a cultura ocidental e oriental fez com que a filosofia fosse acrescida com aspectos místicos e religiosos.

Ceticismo

De acordo com os pensadores céticos, a dúvida deve estar sempre presente, pois o ser humano não consegue conhecer nada de forma exata e segura. Ao eliminar o dogmatismo e suspender as crenças, o ceticismo anula igualmente a noção de Bem e Mal e, junto com ela, todas as oposições, desnudando-lhes o caráter relativo.
Exemplo: esquerda e direita em relação a quê? 

Epicurismo


Os epicuristas, seguidores do pensador Epicuro, defendiam que o bem era originário da prática da virtude. O corpo e a alma não deveriam sofrer para chegar ao prazer. Epicuro representa um esforço para libertar a alma humana de equívocos ou de crenças sem fundamentos. A filosofia, para Epicuro, deveria servir ao homem como instrumento de libertação e como via de acesso à verdadeira felicidade. A felicidade consiste na serenidade de espírito. Fruto da consciência de que é ao homem que compete conseguir o domínio de si mesmo.

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